Caso Clínico

O caso clínico a seguir conduzido pela professora Dra. Mirna Scalon Cordeiro integrante da equipe Warmling, tem o propósito de ilustrar e exemplificar algumas descrições de imagens radiográficas de exames bi e tridimensionais empregadas neste caso.
A Warmling agradece à toda equipe envolvida na condução deste caso clínico em especial, aos professores Adriano Mota Loyola, Júlio Bisinotto Gomes e Sérgio Vitorino Cardoso.
 
Paciente ANZ, gênero masculino, 52 anos de idade, feoderma, dirigiu-­se à Clínica Odontológica queixando-­se de aumento volumétrico na região póstero-superior direita há aproximadamente 06 meses. A anamnese não foi contributiva e no exame clínico extra­oral observa-se um discreto aumento facial na região de queixa.
No exame clínico intraoral, observa-se na região de queixa, a presença de uma tumefação séssil, de coloração eritematosa e de consistência elástica.
Realizou-se radiografia panorâmica e, na região de queixa, evidenciou-se a presença de uma imagem radiopaca sobreposta à região de tuber maxilar direito, em proximidade com o seio maxilar. Entretanto, os limites da lesão não foram bem evidenciados em virtude da limitação bidimensional do exame ortopantomográfico.
Tomografia computadorizada por feixe cônico foi empregada para melhor avaliação e delimitação da lesão. Nos cortes sagital e coronal apresentados, observa­se a presença de uma imagem hipodensa circundada por um halo hiperdenso provocando rompimento da cortical vestibular e da parede posterior do seio maxilar direito.
A lesão encontra-se em proximidade com o mesmo e o seu soalho apresenta-se menos espesso. Mediante as caracteríticas clínicas e radiográficas sugere-se tratar de um tumor odontogênico, tendo como hipótese diagnóstica um ameloblastoma sólido.
Reconstruções 3D das imagens foram realizadas a título ilustrativo.
Realizou-se bióspia incisional na região e o exame histopatológico confirmou o diagnóstico de ameloblastoma sólido. O paciente foi encaminhado à realização de maxilectomia parcial e encontra-se em proservação sem sinais de recorrência da lesão.
 
 
 
Os autores agradecem aos professores responsáveis pelo Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Uberlândia pelas fotomicrografias ilustradas neste caso.

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